Hoje festeja-se o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas espalhadas pelo mundo. Foi escolhida esta data para celebrar o Dia de Portugal porque Camões, o grande poeta e patriota, morreu no dia 10 de Junho (de 1580). Patriota é uma pessoa que ama muito a sua pátria, que a serve e que, se necessário, se sacrifica por ela.
Camões demonstrou isto muito bem no seu poema épico “Os Lusíadas”, onde enaltece o povo português pela sua coragem e pelos seus feitos. Um poema épico é um poema em que se “cantam” os feitos heróicos dos Portugueses, de reis, de navegadores, etc.
Camões foi o primeiro filho de um nobre natural da Galiza, chamado Simão Vaz de Camões. Nasceu em 1524 ou 1525. não se sabe a data certa porque naquele tempo não se faziam registos de nascimento. Passou a infância e a juventude em Coimbra que, na altura, era um grande centro cultural. Aí existia uma biblioteca muito rica e completa. Foi aí que ele estudou, embora não se encontre o seu nome nos registos da Universidade. A sua cultura era muito vasta porque ele tinha uma memória prodigiosa.
Como era filho de nobres frequentou a corte de D. João III, em Lisboa. Mas a sua vida não foi só estudos. Gostava da boémia e tinha grande facilidade em conquistar corações femininos. Por isso era muito invejado pelos fidalgos ricos. Apesar da sua riqueza viveu quase sempre como um pobre soldado, cheio de dívidas, tendo permanecido 17 anos afastado da Pátria.
O seu carácter impulsivo contribuiu para que ele tivesse várias rixas. Uma delas, com um nobre, fez com que estivesse preso nove meses. Quando libertado, embarcou como simples soldado para Goa. Aqui, uma ocasião, convidou cinco nobres portugueses para um banquete em sua casa. Eles ficaram surpreendidos quando encontraram os pratos cheios de folhas de manuscritos de poesias, em vez das iguarias que esperavam.
Desta maneira, Camões, um poeta nobre, mostrou aos seus compatriotas enriquecidos na Ásia, até que ponto estava pobre.
Ao logo dos seis meses que passou no mar, enfrentou calmerias e tempestades, conheceu aldeias, nativos, civilizações estranhas, o que lhe forneceu matéria-prima para algumas cenas de “Os Lusíadas”, cheias de pormenor e intensidade.
Numa expedição ao norte de África perdeu um dos olhos. Em Macau, para onde foi mais tarde, escreveu, inspirado em obras da Antiguidade Clássica, uma grande parte de “Os Lusíadas”. De regresso à Índia, o navio em que viajava sofreu um naufrágio na costa do Camboja.
Camões salvou, nadando só com um braço e com o outro estendido por cima das ondas, o precioso manuscrito de “Os Lusíadas”.
Conta-se que, enquanto permaneceu em Macau, Camões viveu com uma mulher chinesa, que se chamava Dinamene. E aí escreveu uma boa parte da sua epopeia.
Neste naufrágio ela morreu afogada. Então, em sua honra, Camões escreveu um dos seus sonetos mais bonitos, cuja primeira quadra é:
Camões demonstrou isto muito bem no seu poema épico “Os Lusíadas”, onde enaltece o povo português pela sua coragem e pelos seus feitos. Um poema épico é um poema em que se “cantam” os feitos heróicos dos Portugueses, de reis, de navegadores, etc.
Camões foi o primeiro filho de um nobre natural da Galiza, chamado Simão Vaz de Camões. Nasceu em 1524 ou 1525. não se sabe a data certa porque naquele tempo não se faziam registos de nascimento. Passou a infância e a juventude em Coimbra que, na altura, era um grande centro cultural. Aí existia uma biblioteca muito rica e completa. Foi aí que ele estudou, embora não se encontre o seu nome nos registos da Universidade. A sua cultura era muito vasta porque ele tinha uma memória prodigiosa.
Como era filho de nobres frequentou a corte de D. João III, em Lisboa. Mas a sua vida não foi só estudos. Gostava da boémia e tinha grande facilidade em conquistar corações femininos. Por isso era muito invejado pelos fidalgos ricos. Apesar da sua riqueza viveu quase sempre como um pobre soldado, cheio de dívidas, tendo permanecido 17 anos afastado da Pátria.
O seu carácter impulsivo contribuiu para que ele tivesse várias rixas. Uma delas, com um nobre, fez com que estivesse preso nove meses. Quando libertado, embarcou como simples soldado para Goa. Aqui, uma ocasião, convidou cinco nobres portugueses para um banquete em sua casa. Eles ficaram surpreendidos quando encontraram os pratos cheios de folhas de manuscritos de poesias, em vez das iguarias que esperavam.
Desta maneira, Camões, um poeta nobre, mostrou aos seus compatriotas enriquecidos na Ásia, até que ponto estava pobre.
Ao logo dos seis meses que passou no mar, enfrentou calmerias e tempestades, conheceu aldeias, nativos, civilizações estranhas, o que lhe forneceu matéria-prima para algumas cenas de “Os Lusíadas”, cheias de pormenor e intensidade.
Numa expedição ao norte de África perdeu um dos olhos. Em Macau, para onde foi mais tarde, escreveu, inspirado em obras da Antiguidade Clássica, uma grande parte de “Os Lusíadas”. De regresso à Índia, o navio em que viajava sofreu um naufrágio na costa do Camboja.
Camões salvou, nadando só com um braço e com o outro estendido por cima das ondas, o precioso manuscrito de “Os Lusíadas”.
Conta-se que, enquanto permaneceu em Macau, Camões viveu com uma mulher chinesa, que se chamava Dinamene. E aí escreveu uma boa parte da sua epopeia.
Neste naufrágio ela morreu afogada. Então, em sua honra, Camões escreveu um dos seus sonetos mais bonitos, cuja primeira quadra é:
“Alma minha gentil que te partiste
Tão cedo desta vida descontente
Repousa lá no céu eternamente,
E viva eu cá na terra sempre triste.”
Em 1567 embarcou para Portugal mas interrompeu a viagem em Moçambique, onde concluiu a sua obra literária. Aqui alguns amigos vão encontrá-lo a viver na miséria. Pagam-lhe as dívidas e a viagem de regresso a Portugal.
A primeira edição de “Os Lusíadas” sai em 1572. a obra é dedicada pelo autor ao jovem rei D. Sebastião.
Camões, tal como viveu, morreu: pobre e só, no dia 10 de Junho de 1580. mas ele viveu para além da morte, porque também pertence “àqueles que por obras valorosas se vão da lei da morte libertando”, como ele próprio diz quando se refere aos heróis portugueses.
O destino das obras de Camões foi mais feliz do que o seu autor. “Os Lusíadas” estão traduzidos em muitas línguas, tendo um lugar de relevo na literatura universal. Gerações de poetas têm sido influenciadas pelo seu estilo.
“Amor é fogo que arde sem se ver,
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente,
É dor que desatina sem doer.”
Ser Patriota
Um patriota é uma pessoa que ama a sua Pátria e deseja ser-lhe útil.
Os símbolos da nossa Pátria, e que representam o país em qualquer parte do mundo, são o Hino Nacional, que se chama a Portuguesa, e a Bandeira Nacional que é verde (cor que representa a Esperança) e vermelha (cor que representa a coragem).
Tal como outras nações, Portugal tem uma Constituição onde estão estabelecidos todos os direitos e deveres dos cidadãos portugueses.
Ao Governo compete zelar pelo bem estar da população. Mas para que o possa fazer é necessário que os habitantes do país paguem is seus impostos, obedeçam às leis, trabalhem honestamente, protejam o património.
in Revista O Nosso Amiguinho – Junho 1999)
Deixamos-te ainda a bandeira de Portugal, para imprimires e colorires.
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